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A bebê de 14 dias Betina Pereira, transferida de Itajaí para fazer uma cirurgia no Paraná, não resistiu ao procedimento e morreu nesta segunda-feira. A menina sofria de Síndrome da Hipoplasia do Miocárdio Esquerdo, uma doença cardíaca grave.
A morte ocorreu no período pós-operatório. Betina foi operada no domingo para tratar a doença, identificada logo nas primeiras horas de vida. A cirurgia durou mais de oito horas e foi bem sucedida. No entanto, de acordo com o avô da criança, Antônio Pereira, a família já tinha sido avisa que o período após o procedimento era o mais complicado.
— Eles nos avisaram, inclusive durante o transporte da minha neta repetiram para a mãe dela sobre todos os riscos. Sabíamos que era difícil, mas queríamos ao menos ter uma chance para tentar — conta Antônio.
Nos primeiros minutos da madrugada desta segunda-feira Betina começou a apresentar problemas e os pais foram avisados. A menina teve morte cerebral às 3h desta madrugada. Os aparelhos que a mantinham respirando foram desligados em seguida. O enterro está marcado para as 17h desta segunda no cemitério da Fazenda.
Entenda
No dia 4 de junho, um dia após o seu nascimento, Betina foi diagnosticada com uma doença gravíssima no coração, chamada Síndrome da Hipoplasia do Miocárdio Esquerdo. A patologia é considerada uma das mais graves em recém-nascidos e a cirurgia é imprescindível para preservar a vida da criança.
Sem especialista para atender a criança em Itajaí, os pais Humberto Pereira e Lorena Pereira conseguiram uma liminar exigindo o tratamento da menina. O pedido foi atendido na quinta-feira e no dia seguinte a menina foi transferida para um hospital em Campo Largo, no Paraná.
Fonte: O SOL DIÁRIO
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