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Em uma conversão à esquerda, depois de um semáforo da Avenida Gustavo Richard, no Centro de Florianópolis, foi registrada a morte do motociclista Fernando Souza Thiesen, 32 anos. Na entrada, permitida somente para táxis e ônibus rumo ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), Fernando bateu contra um ônibus.
Os motivos alegados pelos motoristas abordados pela guarda são principalmente desconhecimento e engano. Porém, alguns admitem que queriam fazer o caminho mais curto. A sinaleira acaba sendo um atalho para acessar a Avenida Paulo Fontes e o Terminal Cidade de Florianópolis.
O comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Jean Carlos Cardoso, reforça que existe sinalização no local, porém, muitos motoristas acabam cometendo a infração. Todos os dias, agentes fazem operações na avenida e, em duas horas, autuam em média 20 veículos.
- Mesmo com o oficial posicionado ao lado da placa e uma viatura no Direto do Campo, os condutores insistem em realizar o cruzamento - explica.
Acidente
Thiesen fazia o cruzamento para seguir pelo Centro, segundo familiares, enquanto o coletivo da Emflotur entrava no Ticen. O motociclista morreu na hora.
Mesmo abalado pela notícia da morte do filho mais velho, Élio da Silva Thiesen contou que Fernando passou o dia de domingo com a família, em Garopaba.
- A última lembrança foi um beijo no meu rosto e ele saindo pra trabalhar.
A imagem ficou gravada na memória do pai de Fernando. O jovem, natural de Imaruí, no Sul do Estado, veio há três anos para Florianópolis trabalhar e estudar. Para pagar o curso em técnico da segurança do trabalho, era atendente de restaurante, à noite, no Centro.
Segundo Élio, Fernando saiu às 16h de Garopaba, de moto, para ir direto ao trabalho. Ele estava habituado com o trânsito. Morava em São José, em Areias, e deixa um filho de seis anos. O corpo será sepultado em Imaruí.
As placas existem
"Por causa do trágico acidente em que um motociclista perdeu a vida, na tarde de ontem, recebi a encomenda de uma foto simples, do local onde este homem tinha passado. Uma imagem que mostrasse as placas, o entorno. Chegando ao local, logo na entrada da Ilha, me posicionei em frente ao Centro de Operações da Polícia Civil e pude observar a facilidade com que os motoristas burlam a lei naquele ponto. Em 10 minutos, meu tempo de permanência, pelo menos cinco carros fizeram o tal "atalho", o mesmo do motociclista que foi a vítima neste domingo. A placa que proíbe os veículos e motos de transitarem existe, tanto na entrada da via como ao final. Temos que lamentar muito o fato de que, ontem, uma vida foi perdida ali."
*Caio Marcelo, repórter fotográfico
Fonte: HORA DE SANTA CATARINA
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