Para polícia, morte da adolescente Ariana Arndt, de Timbó, já tem a autoria definida

18/07/2012

As dúvidas da família de Ariana Donato Arndt, 16 anos, e da Polícia Civil se estenderão até a próxima semana, quando o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Blumenau irá concluir o laudo que aponta a causa da morte da adolescente.

Um relatório preliminar chegou a apontar afogamento como o motivo do falecimento, mas o documento final está sendo revisto pelo médico legista.

A delegada responsável pelo caso, Stela Maris Antunes da Rosa, espera pelo documento para ter condições de encerrar o inquérito policial, mas considera o caso solucionado, com a prisão do namorado de Ariana, Johny Karsten.

Encontrada morta segunda-feira no Rio Benedito, no Centro de Timbó, 24 dias depois de ter desaparecido, Ariana foi enterrada nesta terça-feira de manhã no Cemitério Municipal, sob forte comoção e revolta de amigos e familiares.

Salvelina Zatelli, diretora da Escola Ruy Barbosa, onde Ariana estudava, deixou uma última mensagem para a adolescente antes do sepultamento:

— Não era a hora de você se juntar à Talita (irmã de Ariana), eu ainda queria lhe entregar o diploma de ensino médio que tu tanto desejou.

Polícia quer esclarecer como ocorreu o crime

Johny Karsten foi preso e enviado para o Presídio Regional de Blumenau segunda-feira à noite, após a Polícia Civil conseguir um mandado de prisão preventiva. Mesmo negando a participação no crime, Karsten é considerado o suspeito do homicídio pela delegada. Stela não descarta a possibilidade de que o namorado de Ariana seja ouvido novamente.

— O caso está resolvido, mas o inquérito não foi concluído. Não sabemos como exatamente ocorreu o crime, mas pelas provas testemunhais e uma prova material, o Johny foi o autor ou o responsável por ter jogado ela no rio. Porém, isso é uma coisa que só ele vai poder dizer. Se ele não falar, o que ocorreu será um mistério — afirmou a delegada.

A reportagem tentou durante toda a tarde desta terça-feira entrevistar o advogado de Johny Karsten, Reny Becker Filho, mas ninguém atendeu no escritório do defensor. Segunda-feira, logo após a prisão de Karsten, Becker Filho afirmou que iria entrar com um pedido de habeas corpus.

— Não vejo indícios para que houvesse prisão preventiva — argumentou, segunda-feira à
noite.



Fonte: JORNAL DE SANTA CATARINA

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