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"Quem deve a Deus tem que pagar ao diabo". A frase foi dita pela mãe do adolescente de 17 anos suspeito de estuprar a camareira de um motel em Criciúma depois que ela descobriu o motivo pelo qual o filho foi apreendido. De acordo com o delegado Márcio Neves, da Delegacia de Proteção à Mulher e ao Adolescente, o garoto assumiu o crime na manhã desta sexta.
Em coletiva à imprensa, o delegado explicou que após o assalto ao motel, na madrugada de quinta-feira, a polícia analisou as imagens das câmeras de monitoramento do local. Nelas, o adolescente aparece nitidamente.
Ainda de acordo com a polícia, na quinta ele raspou o cabelo na tentativa de não ser identificado, mas quando foi apreendido o jovem estava com a mesma camiseta utilizada no assalto. Na delegacia, ele foi reconhecido pela vítima de 31 anos.
A mãe do adolescente tem a mesma idade da camareira estuprada. Ela disse que como mulher está revoltada pelo que aconteceu à funcionária do motel.
— Podia ser com a milha filha. Sei que não vai melhorar a dor dessa mulher, mas o meu filho vai pagar pelo que ele fez — disse a mulher que acredita na recuperação do filho.
O jovem foi apreendido após o cruzamento de informações da polícia, que apreendeu, também durante a manhã, outro adolescente suspeito de participação no assalto. Eles serão apresentados ao Ministério Público ainda nesta quinta-feira. Outros quatro jovens participaram do assalto, três deles já foram identificados e também são adolescentes.
Como foi
Na madrugada de quinta-feira, pouco depois da meia-noite, o bando pulou o muro do motel, localizado na periferia da cidade, com a intenção de assaltar. Alguns estavam armados de facas e renderam os funcionários.
A camareira estava sozinha arrumando um dos quartos quando foi abordada pelo adolescente. Ele mandou que ela deitasse na cama, ela desobedeceu, em seguida ela a arrastou pelos cabelos até o banheiro.
Com uma faca em seu pescoço e ameaçando matá-la o jovem a estuprou. O bando recolheu R$ 500 em dinheiro, uma motocicleta e uma bicicleta e fugiu em menos de 20 minutos.
Ainda na quinta o adolescente suspeito de estupro teria apanhado dos próprios comparsas e teria sido expulso da comunidade onde morava. Os demais membros do grupo não teriam aprovado a violência sexual.
A vítima
Quando recebeu a notícia de que seu agressor era um adolescente a camareira ficou inconsolável:
— Ele é menor? Daqui a pouco então ele está na rua e vai atrás de mim. Eu tenho um filho pequeno.
*Com informações de Maurício Vieira
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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