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De plantão na unidade operacional de Paulo Lopes, km 267 da BR-101, na Grande Florianópolis, Maurício recebeu o pedido de socorro dos pais do bebê, Everaldo José Leite e Marli Dutra Crescêncio. Ele avisou os bombeiros sobre a emergência e correu até a casa da família, que fica a apenas 300 metros da rodovia.
Ao chegar lá ele encontrou Sofia Dutra Leite, uma menina recém-nascida, com apenas 10 dias de vida. Ela estava desacordada e com a pele roxa.
— A família toda chorava muito e o bebê parecia sem vida quando cheguei lá — descreve Maurício.
Colocando-a de bruços, ele abriu a boca da criança e deu leves batidas em suas costas, para desobstruir suas vias respiratórias.
— Quando ela começou a chorar foi como se tivesse nascido de novo. Foi muito emocionante ver ela voltar a respirar normalmente — declarou Maurício.
Minutos depois, os bombeiros chegaram à residência da família e confirmaram que a massagem realizada por Maurício foi suficiente para a recuperação do bebê. Foi a primeira vez que o policial rodoviário prestou atendimento a um bebê fora do contexto de acidentes de trânsito e Sofia não precisou ser encaminhada ao hospital.
Segundo Maurício, em Paulo Lopes não é incomum que a polícia rodoviária atenda a chamados da comunidade.
— A polícia civil tem duas viaturas para uma área grande e nós trabalhamos em conjunto, quando recebemos um chamado da comunidade, buscamos sempre atender a ocorrência.
Maurício também alerta que muita gente não sabe o que fazer caso o bebê engasgue durante a amamentação.
— É importante que os pais aprendam o que fazer nesse caso. Não adianta chacoalhar a criança nem jogar pra cima, tem que segurar de bruços, abrir a boca dela e bater nas costas — ensina.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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