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Pelo que informaram ontem a Diretoria da Vigilância Sanitária de SC e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deve demorar para descobrir onde ocorreu a contaminação do lote da mortadela Pena Branca que resultou na morte por botulismo da dona de casa Benta Janaína Lamego, 36 anos, moradora de Araquari, em 7 de março. Outras cinco pessoas foram contaminadas pela neurotoxina que causa a doença.
O diretor substituto do departamento de inspeção de produtos de origem animal do ministério, Marcius Freitas, diz que, no momento, não pode apontar onde ocorreu a contaminação.
A diretora da Vigilância Sanitária de SC, Raquel Bittencourt, disse que entregou à Penasul os laudos da investigação no alimento. A entrega marcou o começo do processo administrativo sanitário anunciado na quarta. A diretora afirma que, mesmo com a investigação, não é possível determinar onde ocorreu a contaminação.
Segundo ela, a inspeção feita nos quatro mercados em Araquari e Guaramirim não constatou anormalidades. Agora, cabe à empresa apresentar sua defesa, que será analisada pela secretaria.
O ministério informou que a linha de produção da mortadela com toucinho da empresa Penasul, que teve o lote produzido em 17 de fevereiro contaminado, permanece suspensa. O ministério reconhece que a informação de que a empresa poderia retomar a fabricação foi erroneamente divulgada pela assessoria de imprensa na quarta.
A produção está interrompida desde 10 de março até que o ministério receba o resultado de exames de amostras da mortadela. A previsão de entrega é semana que vem.
— Mas a gente não pode dizer hoje quem errou —, diz Freitas. As amostras foram recolhidas na fábrica de Roca Sales, na serra gaúcha, em 14 e 16 de março. A empresa não tinha o lote em estoque.
O que diz a empresa
A assessoria de imprensa da Penasul, marca ligada à empresa Seara, do grupo paulista Marfrig, confirmou a suspensão da linha de produção até que seja liberada pelo Ministério da Agricultura. A assessoria informou também desconhecer a notificação feita pela Diretoria da Vigilância Sanitária de Santa Catarina ao frigorífero localizado na serra gaúcha.
Fonte: A NOTÍCIA
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