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O piloto da moto envolvido no acidente durante uma apresentação do Extreme Show, no Parque Beto Carrero, em Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, falou sobre o momento em que bateu contra o carro e foi arremessado no ar.
Segundo Denis Borges, ele ainda tentou alinhar a moto para que não houvesse o choque, mas não deu certo.
— Eu só lembro de estar no ar — explicou o piloto.
De acordo com Borges, ele impulsionou e jogou a moto, mas quando viu que iria bater, pulou.
— Ainda assim dei aquelas piruetas — detalhou.
Borges atribui o fato de estar bem ao macacão usado durante as apresentações.
— O macacão é especial, ele aguenta bem a queda, tanto é que eu não ralei nada.
A colisão frontal aconteceu na última segunda-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do parque, Borges e o motorista do carro, Anderson Sanches, não sofreram ferimentos por causa das medidas de segurança. Logo após a batida, os dois homens foram encaminhados ao hospital para exames, ficaram em observação e receberam alta algumas horas depois.
O acidente
A cena impressiona pelas três voltas no ar em cerca de trinta metros percorridos após a batida. Porém, saíram ilesos Denis (moto) e Chico (carro), os dois pilotos envolvidos na batida.
De acordo com a assessoria de imprensa do parque, os integrantes não sofreram ferimentos por causa das medidas de segurança. Logo após a batida, os dois homens foram encaminhados ao hospital para exames, ficaram em observação e receberam alta algumas horas depois.
Velocidade
A moto envolvida no acidente estava a mais de 80km/h, segundo estimativa do presidente do parque e um dos organizadores do espetáculo, Alexandre Murad.
O presidente explicou que, no momento da batida, os veículos estavam na segunda parte do show. Carros e motos simulavam uma perseguição na arena. Nessa parte, os veículos vem um em direção ao outro e se cruzam.
— O piloto da moto não conseguiu desviar e acabou atingido pelo carro. Foi tudo muito rápido. Não sei a velocidade exata, mas a moto estava acima de 80km/h — explicou Murad.
Para o presidente, o incidente registrado na segunda-feira no espetáculo Extreme Show é um dos riscos desse tipo de apresentação. Em 2012, as manobras ficarão ainda mais radicais, adiantou Murad.
Em entrevista do DC na tarde desta quinta-feira, o presidente do parque explicou que o nível alto do risco faz parte do show.
— O próprio nome já diz. É o extremo. Os veículos passam muito perto um do outro no show. Então, são grandes as chances deles se tocarem — ressaltou.
Segundo o presidente, esse foi o primeiro incidente grave registrado desde que a apresentação estreou no Beto Carrero, em junho de 2010. Denis e Chico são os pilotos mais experientes do show, que reúne 10 participantes, em seis carros e quatro motos.
Segurança
Os carros são projetados para diminuir o impacto em caso de batidas, explicou a assessoria. Também possuem uma estrutura interna de aço conhecida como "gaiola" que protege o motorista.
Os motociclistas apresentam-se equipados com roupas de segurança especiais para obsorver impactos e proteger o corpo, destacou o parque. Os pilotos também treinam posições para, em casa de acidentes, caírem no chão de um jeito que evite ferimentos graves.
A assessoria ressaltou que esse tipo de espetáculo tem um risco maior de acidentes e, por isso, equipe médica e ambulância do parque ficam ao lado da arena acompanhando o show.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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