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A primeira contestação de integrantes da família Badalo contra a decisão judicial que deve levá-los a júri popular em Joinville foi negada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Os advogados dos irmãos Carlos Alexandre Correa, 26 anos, e Joicelene Aparecida de Fátima Correa, 22, ajuizaram um pedido de habeas corpus alegando que a denúncia movida contra eles não descreve adequadamente os supostos crimes, além de que não haveria provas de autoria dos acontecimentos narrados na acusação.
Eles respondem a duas tentativas de homicídio registradas em novembro do ano passado, no bairro Fátima, e formação de quadrilha. Conforme a denúncia do Ministério Público, Carlos Alexandre era o líder da suposta organização criminosa familiar conhecida pelo apelido Badalo. Joicelene seria o braço direito dele no esquema.
Ao analisar a argumentação da defesa na última sexta-feira, o desembargador Volnei Celso Tomazini rejeitou liminarmente o pedido dos advogados e determinou que os irmãos continuem presos preventivamente.
Para o desembargador, a denúncia “destaca de forma precisa” a suposta participação deles nos crimes e há “demonstração probatória suficiente” de materialidade dos crimes e indícios de autoria. Assim, o processo contra eles na 1ª Vara Criminal de Joinville pode seguir sem mudanças para a pauta do Tribunal do Júri.
Eles só não serão levados ao banco dos réus caso ainda consigam apelar e reverter a decisão. O outro irmão Badalo, Anderson Daniel Correa, 24 anos, também deve ir a júri por cinco tentativas de homicídio. O advogado dele já havia ajuizado um pedido de habeas corpus, mas o recurso também foi negado pelo TJ no último dia 10 de novembro.
Na denúncia, Anderson é acusado pelo MP de ameaçar e tentar executar pessoas que pudessem atrapalhar a atuação do grupo. Se for confirmada, a sessão do júri com os acusados só deve ser agendada para o ano que vem.
Fonte: A NOTICIA
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