Ex-PM suspeito de matar a namorada vai a júri em Joinville

27/10/2011

Um ex-policial militar de Minas Gerais vai a júri popular nesta quinta-feira. Edson da Cunha Viana, 42 anos, é acusado de matar a companheira Cleia Fernanda Dal Lin, 19, no bairro Saguaçu, em Joinville, em junho de 2009.

A moça foi encontrada morta na cama do quarto dela por vizinhos que desconfiaram do silêncio na casa onde morava. O corpo de Cleia tinha sinais de agressão. Também havia marcas de sangue nas cortinas e no travesseiro.

O então namorado dela, conhecido na vizinhança como Leonardo Costa e Silva, sumiu após a noite do crime. Poucos dias depois, a polícia descobriu que Leonardo era um nome falso usado por Edson da Cunha Viana, um ex-policial militar acusado de matar outra companheira em Uberaba (MG).

As investigações revelaram que, após ter cometido o crime na cidade mineira, Edson recomeçou uma nova vida com identidade e carteira de trabalho falsificados. Escondido em Joinville, dizia ser enfermeiro e chegou a conseguir emprego em uma loja de móveis.

Foi quando conheceu Cleia, com quem começou um relacionamento e passou a dividir uma quitinete no Saguaçu. Familiares da vítima tinham pouco contato com o acusado. Edson era considerado ciumento e reservado.

Enquanto esteve foragido, ele chegou a trocar e-mails com conhecidos e afirmava que não era responsável pela morte da jovem. Mas a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina afirma que o ex-policial a sufocou com um travesseiro.

Edson ficou foragido por mais de dois meses, até ser descoberto em um hotel da cidade de Bom Despacho, interior de Minas. Desde então, voltou a responder pelo assassinato da ex-mulher Luciana Garcez Viana, morta com cinco tiros em dezembro de 2007.

Nesta quinta-feira, Edson será julgado pela morte de Cleia. Como também foi denunciado pela Justiça mineira, ainda vai a júri popular pela morte da outra mulher. A advogada dele no júri pela morte de Cleia, Velci Vieira, diz que a linha de defesa se baseia na falta de provas concretas contra o réu.

— Ele tem um passado complicado, mas uma acusação não pode interferir na outra. O processo em Joinville é formado por muitos indícios e suposições. O Edson nega a autoria do crime, então vamos trabalhar em cima disso—. Crime ocorreu em 2009.

Fonte: A NOTÍCIA

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