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As duas principais rodovias federais do Norte do Estado estão em situações opostas. A BR-101 melhorou nos últimos anos. A BR-280, piorou.
O cenário, que já é conhecido dos motoristas da região, foi registrado nesta quarta pela pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estudo mostrou, também, que ainda há muitos pontos críticos na região, mas a maioria das estradas ficou mais segura desde o ano passado.
Entre as seis rodovias avaliadas, a BR-101 foi a que mais melhorou. Até o ano passado, a classificação geral do trecho entre Garuva e Penha era apontada como boa. Mas os investimentos em sinalização e pavimentação feitos pela concessionária da pista impulsionaram a avaliação geral da BR-101 para ótima.
Outra rodovia classificada como ótima foi a BR-376, que se estende em apenas seis quilômetros de pista na região de Garuva. Lá, a avaliação dos pesquisadores foi a mesma do ano passado: pavimentação ótima, sinalização boa e geometria ótima.
Apesar de também terem apresentado melhorias, as rodovias SCT-280 e SCT-477 , no Planalto Norte, ainda são as únicas classificadas como ruins na região. Nos 77 quilômetros da SCT-280, entre Canoinhas e Porto União, o principal problema está na geometria do trecho – condições das curvas, acostamento e faixa adicional – considerada péssima.
A situação é parecida nos 35 quilômetros da SCT-477, entre Canoinhas e a BR-116, onde a avaliação da geometria e da pavimentação foram consideradas ruins.
Ainda considerada boa na avaliação geral, a BR-116 piorou na comparação com o ano passado. Isto porque a avaliação da geometria no percurso entre a divisa do Paraná até o acesso a Timbó Grande passou de boa para regular. Única rodovia da região Norte considerada regular pelo estudo, a BR-280 apresentou piora na sinalização.
Pior situação no Sul do País
O Estado foi considerado o pior em rodovias federais e estaduais de toda a região Sul. O levantamento, com base em 43% das estradas pavimentadas, classificou como ruim ou péssimo 19,9% dos trechos.
A pior avaliação foi das estaduais, em que oito, de um total de 11, foram avaliadas como ruins. Entre as federais, foram quatro consideradas em situação regular e uma, a BR-163, apontada como ruim.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de SC (Fetrancesc), Pedro Lopes, destaca que os congestionamentos em rodovias que não dão conta do grande fluxo atrapalham o escoamento da produção e o turismo. Além disso, ele aponta que a principal consequência das rodovias em condições ruins de tráfego é o prejuízo.
— Há perdas na demora de transportar os materiais, nos danos nos meios de transporte e ainda nos riscos de acidentes. Somos um corredor do Centro-oeste com o Sul, não podemos mais esperar por medidas —, disse.
O professor de engenharia de mobilidade e diretor do campus da UFSC em Joinville, Acires Dias, aponta questões ambientais e de clima, com a grande quantidade de chuvas, como dificuldades na manutenção e o aprimoramento das estradas no Estado.
— Mas também falta planejamento, projeto e execução de ações para melhorar as condições de tráfego.”
Fonte: A NOTÍCIA
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