Estudante de 11 anos leva faca e réplica de revólver para escola, na Serra de Santa Catarina

06/10/2011

A violência nas escolas chega ao interior de Santa Catarina. Um aluno de 11 anos, levou uma faca dentro da mochila, em Lages. A suposta vítima, segundo a direção, faltou à aula no dia em que seria esfaqueado. Criança tem histórico de problemas de relacionamento.

A faca, com uma lâmina de aproximadamente 20 centímetros, seria utilizada para "matar um colega da escola", conforme explicou o rapaz, que estuda na 3ª série da Escola de Educação Básica Professor Egídio Baraúna, no bairro Araucária, em Lages.

O caso ocorreu na tarde da última terça-feira, quando colegas de turma contaram aos professores o que havia na mochila do estudante.

A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram chamados. O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente da cidade.

– Ele é uma criança problemática e já chegou a bater em seus colegas, o que nos deixa preocupados. Por sorte não aconteceu nada de mais grave –, revelou a diretora da escola, Laudicéia Aparecida Costa.

Este é o primeiro caso de arma dentro da escola, segundo a diretora. O estudante está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, que prometeu intensificar o atendimento ao caso.

Violência recorrente

O caso desa semana é apenas o mais recente. Em maio, outro aluno, também de 11 anos, levou uma faca na mochila para a Escola de Educação Básica Flordoardo Cabral, no Centro de Lages. No mesmo dia, e na mesma escola, houve um alarme falso de uma suposta bomba de fabricação caseira.

Em fevereiro, o tiroteio em frente a uma escola provocou duas vítimas. Um estudante de 17 anos foi atingido no braço esquerdo e na barriga durante a saída da escola José Pinto Sombra, no bairro Guarujá. Ele passou por cirurgia e se recuperou.

O trabalhador Valmir Macedo da Cruz, de 40 anos, descarregava materiais de construção em uma loja quando um tiro atingiu de raspão a cabeça dele. Depois de atendido no hospital, ele foi liberado.

A violência nas escolas ficou mais latente depois da morte de 12 estudantes em uma escola municipal de Realengo, no Rio de Janeiro, e do suicídio de um estudante de anos, em São Paulo.


Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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