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Os seis pescadores resgatados no mar em Santa Catarina, após 20 dias à deriva, sobreviveram bebendo urina, já que não tinham água a bordo. Ao desembarcar no Rio de Janeiro nesta terça-feira, um dos homens contou que viveu os piores momentos de seus 40 anos de profissão, e que o grupo teve que beber urina, pois não choveu durante o período em que permaneceram na embarcação. As informações são do G1.
Os homens foram resgatados em Santa Catarina na noite de segunda-feira, depois de serem encontrados a 180 quilômetros da costa catarinense, na altura de Itajaí, no Litoral Norte do Estado. Eles haviam saído do Espírito Santo no dia 16 de maio e, desde o dia 6 de junho, não se sabia mais do paradeiro dos seis.
Ao chegarem ao Rio de Janeiro nesta terça, os pescadores apresentavam grande desgaste físico e foram encaminhados para hospitais da região. Segundo informações do G1, dois deles estão com insuficiência renal e outros dois estão desidratados e desnutridos, mas passam bem.
No desembarque, os homens foram recebidos por parentes, que vieram de Vitória, no Espírito Santo.
Buscas
Após o último contato com os pescadores no dia 6 de junho, o Comando do 1º Distrito Naval foi informado sobre o desaparecimento no dia 10, dando início às buscas. Um alerta foi lançado aos navios mercantes da área, para que ficassem de prontidão para a possibilidade do resgate dos náufragos.
Os trabalhos de busca, com um rebocador e um helicóptero, foram suspensos no dia 15, sem sinal dos pescadores. Eles foram resgatados por um navio mercante de bandeira italiana na noite de segunda-feira em Santa Catarina.
De acordo com informações do G1, o dono disse que o barco foi inspecionado recentemente e está com a documentação em dia, mas a Marinha vai apurar o caso.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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